sábado, 24 de fevereiro de 2024

15 DE JUNHO DE 2024 É O ALMOÇO CONVÍVIO DA C. CAC. 4242

Alertam-se todos os companheiro da C. CAC. 4242 e familiares que o almoço convívio em 2024 é no dia 15 de junho no mesmo local do ano transato. Marquem nas vossas agendas e inscrevam-se. O organizador é o Milton Mota (962871880). Esta comunicação é oficial, não havendo convites nem cartas individuais. Cada um passe a palavra. Gratos a todos. Passem bem e até lá um abraço.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Guerra subterrânea

No Niassa, nas estradas que irradiam de Vila Cabral para para Metangula, Nova Viseu ou Tenente Valadim, as minas, associadas à quase inexistência de vias, ao clima chuvoso e ao terreno ravinado, junto ao lago transformaram os movimentos necessários à sobrevivência das tropas e ao seu emprego em combate em operações de grande duração e desgaste, que esgotavam só por si as suas capacidades e lhes retiravam a iniciativa
É ainda em Moçambique que se regista o maior emprego de minas por parte das forças portuguesas. O general Kaulza de Arriaga, em carta ao ministro da Defesa, Sá Viana Rebelo, em 29 de Janeiro de 1973, solicitou o fornecimento de 150 000 minas anti-pessoais para Cahora Bassa e um milhão para interdição da fronteira norte, junto ao rio Rovuma.
Num ponto de situação feito ao comandante-chefe, em Vila Cabral, foi referido que na zona do Niassa, em 1972, os guerrilheiros haviam realizado 412 acções, das quais 223 foram colocação de engenhos explosivos (54 por cento do total). Destas, 78 foram accionados pelas forças portuguesas, que sofreram 43 mortos, 51 feridos graves e 151 feridos ligeiros(…)

http://www.guerracolonial.org


sábado, 16 de dezembro de 2023

BOAS FESTAS DE NATAL E FELIZ ANO 2024

PARA TODOS OS MILITARES DA C. CAC. 4242 E SEUS FAMILIARES - PARA TODOS OS MILITARES DA CART. 2764 E SEUS FAMILIARES - PARA TODOS OS MILITARES DO DESTAC. DE BELÉM -
São os votos deste vosso amigalhaço Almeida Psícola. - Jorge Azevedo enviou a seguinte mensagem: - "Agradeço e retribuo os votos expressos, com votos de muita saúde e das maiores felicidades para toda a família CCAÇ 4242/72. Abraço amigo do Azevedo e família." - - Avelino Teixeira enviou a seguinte mensagem:- “camaradas cá estou mais um ano para vos desejar um santo e feliz Natal junto dos vossos familiares e que o próximo ano vos traga muita saúde: um forte abraço para todos e no próximo ano voltaremos a encontrar-nos."- - Joaquim Capelas enviou a seguinte mensagem: - "Também para todos camaradas da CC4242, votos de um feliz Natal, com muita saúde, alegria e paz, e que o ano novo venha vos dar ânimo, coragem e que seja repleto de bênçãos. São os desejos deste camarada, sempre ao dispor." - - Moreira Nunes (o nosso capitão) enviou a seguinte mensagem:- "Agradeço os votos de BOAS FESTAS. Para todos os camaradas da CCAC 4242 vai um forte abraço e os votos de um BOM NATAL e um feliz NOVO ANO DE 2024." - - Ana Cebola enviou a seguinte mensagem: - "Boas Festas e Feliz Ano Novo para vocês todos ....Nisa 4242." - Luís Marque enviou a seguinte mensagem: "Desejo a todos os meus camaradas e familiares da c,cac4242 mandimba um santo Natal e um feliz ano novo com muita saúde e paz e alegria a todos um grande abraço". - .- Miguel Simas enviou a seguinte mensagem: - "Daqui, do meio do Atlântico, também desejo umas Boas Festas de Natal a todos os camaradas da CCAÇ 4242, extensivas às vossas famílias e um próspero ano de 2024 com muita saúde. E até ao próximo dia 14 de junho!!! Miguel Simas ".

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ADEUS. ATÉ AO MEU REGRESSO.

HÁ 51 ANOS - como se tivesse sido ontem, nunca mais esquecerei a partida dos militares da minha companhia C. CAC. 4242, rumo a Moçambique, já naquele longínquo ano de 1972 – há 51 anos. Terminada a instrução no campo Militar de Stª Margarida, logo a malta se condoeu com a sua triste sina: - Coitados! Lá vai mais uma manada de carne para canhão.Na ingenuidade dos nossos verdes anos, acreditávamos que “a Pátria sempre presta a devida homenagem aos seus melhores” mas... A partida de Stª Margarida para o aeroporto Figo Maduro foi de certa forma fugaz e dissimulada. Partimos em autocarros civis de passageiros, ao entardecer, direitinhos para o avião. Sim, nos últimos anos da guerra colonial os militares iam de Boeing das Forças Armadas – aviões comprados à TAP (os americanos já não vendiam a Portugal). Não me lembro de haver familiares na despedida daqueles soldados. Não me lembro de ver alguma entidade superiora na despedida, como acontecia na viagem de barco, com partida da Rocha do Conde de Óbidos: “Sinto no vosso semblante a alegria de irem servir a Pátria” (António Lobo Antunes). Partimos para Moçambique na noite de 28 de novembro de 1972, rumo à Beira, depois Nampula e finalmente Mandimba, Niassa, na fronteira com o Malawi, onde permanecemos quase 2 anos. "A viagem de Nampula até Mandimba levou praticamente 2 dias. Saímos após o almoço de Nampula naquelas camionetas de carga gigantes a apanhar sol ou chuva e muito pó. Já noite, chegamos a Ribaué, empoeirados e esfomeados, ninguém nos esperava, pelo que o nosso jantar foi uma sopa mal-amanhada. Se para jantar não havia nada muito menos para dormir. No dia seguinte, pela manhã, seguimos viagem até Nova Freixo, porcos e mal cheirosos, pó e chuva não faltou, mas a curiosidade pela paisagem que nos rodeava fazia-nos esquecer o desconforto da viagem. Chegados a Nova Freixo fomos apresentar-nos ao batalhão que nos irá dar o apoio logístico durante o tempo que estivemos em Mandimba.Pelo meio da tarde partimos para Mandimba, onde iríamos chegar já noite dentro (aqueles 150km de picada para mim não foram nada fácil). No quartel de Mandimba fomos encontrar militares exaustos já com 30 meses em terras de Moçambique. Naquela primeira noite, para nós, em Mandimba ninguém dormiu, pois aqueles que fomos render de tanta alegria por regressar a Portugal não mais se calaram" (Milton Mota). Honra, glória e louvor aos militares da Companhia de Caçadores Independente 4242! Abraço deste vosso amigo Almeida Psícola

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

1º Castro discursando em 2008 num convívio da Companhia à qual ele tinha muito orgulho em pertencer.

Miguel Simas enviou a seguinte mensagem: Bom amigo o nosso Sargento Castro! A última vez que nos abraçamos foi em Vizela. O Santa Clara jogou lá num dia de manhã, pelas 10H30, e ele sabendo que eu lá estaria deslocou-se de Guimarães para nos encontrarmos antes do jogo. O encontro foi curto pois que estava com pressa para ir à missa com a família. Contudo foi uma manifestação de amizade que jamais esquecerei. Descansa em paz caro amigo!

domingo, 24 de setembro de 2023

Esclarecimento do Milton Mota

História da C.CAC 4242 Como é habitual, o nosso camarada Almeida lá vai de vez em quando relembrando e descrevendo alguns momentos da nossa estadia em terras do Niassa, conforme descritos na história da companhia. Calhou a vez da minha operação no Munhehere ser descrita. A versão descrita foi feita pelos operacionais da caserna que estavam mais preocupados em fazer as contas como poderiam ficar com o dinheiro dos GEs( verbas referentes a alimentação). Ao chegar ao Munheher fui informado pelo Régulo que grupo da FRELIMO era comandado por um branco mas com os olhos em bico ( asiático) . Iniciei a preceguicao do grupo IN na direção indicada pelo Régulo. Passadas 2 horas de caminhada foi detetada uma MAP, (9,15h) a qual neutralizei. Mas junto a um arbusto a uma distância de mais de 2 metros da mina neutralizada estava outra MAP a qual foi ativada pelo Rentino, enfermeiro do meu grupo, ficando sem o pé no momento. Prestados os primeiros socorros por mim, iniciei o pedido de evacuação por heli que não foi possível devido a avaria do rádio que fazia a ligação terra -ar. Dei início ao regresso a povoação do Munhehere onde cheguei às 12,30h onde já estava o heli á espera. Resumo da operação: 1 ferido grave, o Rentino, sem um pé e parte da perna, um ferido ligeiro o Milton Mota, com estilhaços de madeira na cara. Nesta operação só intervieram o furriel Milton Mota e mais 10 operacionais do GEs 401. Como o Rentino aguentou 3,15h á espera de evacuação? Não sei, pois embora consciente não falou mais. Por mim fiz o que pode com a coragem dos 22 anos e com o lema um por todos e todos por um, que decerto não era o lema de quem descreveu esta operação. NOTA FINAL: Até ao final da comissão nunca mais fui acompanhado por um enfermeiro quando ia para o mato. Milton Mota

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

POESIA DO CAPELAS

Olá companheiros

Ao aceder novamente ao blogue da C.CAÇ.4242, lembrei-me de um trabalho que tenho na minha posse, o qual foi feito durante a nossa estadia em Mandimba. Este trabalho é baseado nuns versos que passo a enviar por anexo.
São versos que diz respeito à saída do Continente para Moçambique e o relato de alguma coisa que se fez  durante aqueles dois anos.
Era para apresentá-los no nosso almoço em Nisa, mas não o fiz por esquecimento. Envio agora se há possibilidades de serem introduzidos no Blog da CCAÇ4242.
Eles foram escritos com a máquina de escrever que estava na secretaria, mas passei-os depois por computador
Ainda tenho na minha posse os originais para recordação.
Um abraço
Joaquim Capelas


Dois anos de tropa em Mandimba, 1972/1974
                       C. CAÇ 42 42 - Moçambique
               1
Vou falar de tropa                                              
Isso fez parte da minha vida                                  
Há três meses que me encontrava                
À espera da minha partida                            
                2
De Santa Margarida eu saí                            
Com destino ao Ultramar                              
Meu coração ia triste                                    
Só tinha vontade de chorar                    
                3
Cheguei a Moçambique                                  
À Beira eu cheguei                                            
Tantos negros desgraçados eu vi            
Até com dó eu fiquei                                        
                4  
Conheci a cidade da Beira                              
Já com alguma emoção                            
Mas vi ainda tanta coisa má                          
Que até metia aflição                                      
                5
Falando do quartel                                          
Aquilo era apenas um dormitório
Tinha vontade de comer
Mas tinha nojo do refeitório
                6
Quanto à alimentação
Pois disso não tenho inveja
Porque o sustento dos primeiros dias
Eram bananas e cerveja
                7
Na Beira eu permaneci
Até chegar a minha hora
Pouco tempo me faltava
Para andar pelo mato fora
               8
Logo que entrei no mato
Aquilo era mesmo para desanimar        
Pior coisa não podia haver                      
Na vida do Ultramar                                  

               9
Muitos negros eu encontrava
A maioria eram velhotas
Muitos quilómetros percorri
Para só encontrar palhotas
              10
Quilómetros eu percorria
Palhotas encontrava ainda
O meu destino foi chegar
À povoação chamada Mandimba
 11
A Mandimba eu cheguei
Já com mais emoção
Mas verificava ainda
Que ia viver dois anos de solidão
 12
E lá se foi passando o tempo
Com alegria e tristeza
Mas como soldados guerreiros
Lutavamos sempre com firmeza
 13
Mandimba davamos mais alegria
Só com os cães a ladrar
Queriamos jogar futebol
Não havia água para nos lavar
 14
Falando de água
Tudo prendia pelo mesmo fio
Queriamos tomar banho
Tinha-mos que ir ao rio
               15
Dia sete de Setembro
Houve uma grande revolução
Pôs a malta de Moçambique
Todas com as armas na mão
16
Mandimba tão inocente                                    
Terra tão mal habitada
Houve uma revolução em L. Marques    
E não sabiamos de nada    
                          17                
Mandimba terra tão triste                              
Que nunca pensei de a conhecer    
Com tanto tristeza que se vê
Nem dá gosto de cá viver    
              18                
Trabalho não faltava                                        
Tudo isto era muito chato                              
Era apenas dois de quartel    
E seis dias de mato    
              19              
Aramistas e operacionais  
Éramos todos unidos  
Contra a força e resistência  
Nunca fomos vencidos  
              20
Ninguém ficava impune
Porque fatalidades aconteceram
Foram soldados valentes
Que em missão faleceram
              21
Mas no mato, sempre valentes e firmes
Porque o importante era  sobreviver
Quando se grassava ao quartel
Tratava-se logo do nosso lazer
              22
No quartel guerrilha não havia
E nem sequer emboscadas
E para nos dar mais alegria
Fazia-se aquelas grandes patuscadas
              23
Eram uns grandes petiscos
Fossem eles de porco ou cabrito
Porque quando ia comer ao refeitório
Ficava logo aflito
              24              
O comandante além de ser valente    
Mas também pensava em perigos    
Até para nos dar trabalho    
Quis fazer abrigos
                           25
Por incrível que pareça                            
Os abrigos não serviram para nada  
Mas se nos negasse a fazê-los                            
Levamos logo uma porrada  
              26
Levamos logo uma porrada
Fosse ela com chicote ou por escrito
A sua palavra era uma ordem
E tudo que dizia está dito, está dito
              27
Mandava-nos trabalhar  
Não havia força para resistir
Quando olhava para a comida
Só dava vontade de fugir
               28
De tanta tristeza que aqui houve
Até magoa o meu coração
Não vale a pena pensar
Nestes dois anos de solidão
               29
Vai para dois anos que estou em Mandimba
Foi um tempo que perdi de mocidade
Para mim Mandimba acabou
Chegou a minha liberdade
               30
Encontro-me no mês de Outubro
Mês que só se come xima
Estou a dizer adeus à tropa
E digo adeus a Mandimba
              31
Outubro que já passou
Foi um mês já com mais emoção
Poucos dias me faltam
Para alegrar o meu coração
              33
Estou a chegar ao mês de Novembro
Mês da minha peluda
Digo adeus a esta terra
E aos manchambeiros que nos saúda
                         34
Novembro está a chegar ao fim
Alguns dias que ainda falta
Digo adeus a Mandimba
E a toda esta malta
              35
A minha estadia em Mandimba
Foi conhecer de tudo um pouco
Se fosse falar mais
Ainda ficaria louco
              36
A respeito destas coisas
Nada interessa a ninguém
O interesse que eu tenho
É brevemente abraçar minha mãe
              37
Para finalizar
Aqui ponho a minha assinatura
E como amigo te digo
Não venhas para cá criatura

Moçambique
Quartel em Mandimba, 17 de Outubro de 1974
Joaquim Nogueira Capelas

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Extracto do Relatório da Companhia


Extracto da história da C CAÇ 4242 - 28JAN74 - EXECUÇÃO
a) Deslocamento auto até povoação MUNHEHERE.
Juntamente com 3 milícias e Chefe Munhehere iniciou-se a perseguição por rasto do grupo IN que no dia 24 tinha flagelado a povoação de Munhehere.
Encontrado o rasto do GR IN, seguiram-no.
Em 26 JAN1974 foi detectada por A. Imane, soldado deste GE, mina A/P PMD6, sendo em seguida neutralizada pelo comandante da força.
Iniciando de novo a marcha a corta mato, A. Rentino, soldado enfermeiro da força, accionou um engenho explosivo causando-lhe ferimentos graves e num milícia e ferimentos não graves no soldado A. Imane.
Foi pedida evacuação e por falta de meios para comunicação terra-ar, devido ao Rádio AVP1 estar avariado, foram transportados os feridos até à povoação de Munhehere.
Pelas 16,15 h foi feita a evacuação via Hélio.
OBTIDOS:
b) Neutralização de uma mina A/P PMD6.
SOFRIDOS:
4 feridos, sendo 2 graves - Soldado A. Rentino, ferido gravemente; A. Imane, ferido não grave; Fur Mil. Milton Mota, ferido ligeiro e 1 milícia da povoação do Munhehere, ferido grave.
À excepção do Fur Mil MOTA, foram evacuados todos os feridos para a 1ª Enf Mil Reg”

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Almoço Convívio CCAÇ 4242 - Mensagem texto do Simas

Almoço Convívio CCAÇ 4242, na Mealhada, no passado dia 17 de junho de 2023 – Minha perspetiva.
No passado dia 17, num sábado, reuniu mais uma vez os camaradas da CCAÇ 4242 que esteve na Província de Moçambique de novembro de 1972 a novembro de 1974, mais precisamente na Circunscrição de Mandimba. Todas as vezes aparecem camaradas pela primeira vez. Desta feita foi o soldado Martins que era o carpinteiro de serviço na Companhia que, pela distancia do tempo – 50 anos que não nos víamos – e pela névoa da memória já não me lembrava dele.[também presente pela 1ª vez o Madeira, de S. Romão, Seia]. Notadas foram algumas ausências por doença, caso dos Macedos, o João e o “checa”, que fazemos votos se restabeleçam para o próximo encontro. O restaurante de nome “Maurício”, não nos defraudou com as suas iguarias sem faltar o bacalhau e o leitão que estavam divinais. O bolo além de saboroso estava muito bem decorado com a insígnia da Companhia “Xeque-Mate”.
A organização do evento esteve a cargo do camarada Milton Mota que, com a ajuda da sua Companheira de sempre, a Solene, estabeleceu os cansativos contatos, escolheu o restaurante que tinha uma sala bastante ampla e um serviço de qualidade. Contudo, numa critica construtiva, temos que reconhecer que nem tudo correu bem. Faltou uma fotografia do grupo. Dos ex-combatentes, outra dos acompanhantes e ainda uma terceira de todos juntos. Faltou uma organização comunicacional eficaz, a serem feitas em momentos certos, versando assuntos transversais relacionados com a nossa epopeia, dando a oportunidade a todos que o queiram fazer. Neste caso salvou a situação o Adão Braga que fez uma exortação fraternal a todos os companheiros que o acompanharam durante aqueles dois anos no Ultramar. Parabéns ao Braga por isso!
Claro que, por motivos óbvios, será de toda a conveniência estes dois momentos referenciados acontecerem logo no início do repasto! Claro que o nosso “Vago” Almeida também não nos defraudou com as suas hilariantes estórias, terminando já sob o efeito de uma “Lolita” bastante engraçada, com a estória do bilhete da Rosy para o Furriel pi pi pi, a pedir os 50 escudos para a festa di Natal! Por fim agradeço a amizade partilhada que teve o mesmo sabor de há 50 anos quando lutávamos pela nossa sobrevivência coletiva, bem como ao Magalhães que me deu boleia até à cidade do Porto. Bem hajam e,… até para o ano, se Deus quiser!------------------------------------------------------------------------------ --------------------------------- Joaquim Capelas enviou a seguinte mensagem: Obrigado camarada Almeida pela bela notícia a respeito do almoço convívio da CCAÇ 4242. Além de agradecer, mas ao mesmo tempo fiquei um pouco triste por não poder estar presente, por motivos que já tinha explicado. O importante foi que tudo correu bem, pelo bom convívio e recordar o passado. Espero que para o ano haja a possibilidade estar com todos vós. Um abraço para todos vós e que Deus vos abençoe. Joaquim Capelas

terça-feira, 13 de junho de 2023

Polícia detém dois homens por tentativa de tráfico de uma criança

A Polícia anunciou a detenção de dois homens de nacionalidade malawiana que terão tentado traficar uma criança de nove anos na província do Niassa. Os dois homens, de 43 e 47 anos, foram interceptados no posto de travessia de Mandimba e não tinham os seus documentos de identificação, nem os da criança, disse o porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) no Niassa, Moisés Matangue. Interrogados pela Polícia, os dois malawianos alegaram que “o menor era seu neto e pretendiam levá-lo para a República do Malawi, onde ia residir”, referiu o porta-voz do SERNIC. De acordo com as autoridades policiais, os suspeitos hospedaram-se numa residência no distrito de Chimbonila e quando se retiraram levaram consigo o menor sem a autorização dos pais. Google Alerts